Lilypie First Birthday tickers

5 MESES - 18 de Maio de 2009

Hoje o Santiago completou 5 meses de vida. Como o tempo passa depressa.

Foi levar as picas de manhã......ui ui que choradeira....para a mãe ( mtos euros ) e para o kuka. Ele não gosta nada... tem a quem sair.


Depois à tarde fomos passear a kikas à rua e fizemos esta sessão fotográfica.


Olhem aqui para nós....e o kuka com cara de safado hihihihi


Os 4 meses de vida do meu kuka.

Com estas fotografias, mostro-vos o desenvolvimento do meu xúxú.





1 mês:


2 meses:





3 meses:






4 meses:




















Digam lá que o rapaz não é todo giro!?

Estadia na MAC

É isso mesmo, passamos duas semanas dolorosas na Maternidade.
Eu depois do parto continuei internada nos cuidados intensivos até a minha situação estabilizar e o meu kuka ficou numa caixinha quentinha até ter alta dos Srsº Doutores.
O meu kuka na noite que nasceu teve (suspeitaram) uma convulsão. Foram feitos testes, mas como era mto pequenino não conseguiam confirmar.
Para repetir a eco à cabecinha ele tinha que completar 8 dias de vida....e nós esperamos ansiosos. Logo por azar, calhou na semana do Natal, e como podem imaginar....médicos não havia....pelo menos médicos q fizessem a eco. Uns tavam de folga, outro de fim de semana e outros de férias. tal era o nosso azar.
O xúxú estava optimo segundo eles mas sem este exame, não tinha alta.
Foi então que passamos o Natal na MAC e só depois, e passado 2semanas do Santi ter nascido, e com um pedido mto especial da enfermeira Leopoldina, encontramos um médico que fez a eco ao meu kuka e graças a deus estava tudo bem.
Foi mto complicado para nós mas agora mto gratificante.

O nascimento do meu kuka

Como expliquei na mensagem anterior, foi por causa da pré-eclampsia que o meu kuka nasceu mais cedo.

Fiquei internada na Mac, dia 16 de Dezembro, e começaram a provocar-me o parto no dia a seguir. Estava muito calma, mas não estava bem em mim...o que me iria acontecer. O meu filho ia nascer mesmo? Será??? Foi tudo tão rápido e o rapaz teve que ser apressado 4 semanas antes, para beneficio da mae e claro dele.

No dia 18 de Dezembro pelas 10h30m, na URCI da Mac, as águas rebentaram e foi um instante até começar a ter dores. Como estava sozinha naquela unidade de saúde, os enfermeiros foram espectaculares comigo, só tenho a dizer bem. ( Enfª Susana, Enfº Victor e Enfº Óscar)

Como tinha que ser vigiada, devido ao meu problema, levei epidural muito cedo, e as dores foram embora.

Estive neste empasse até às 19h. Tinha a dilatação feita mas o rapaz não conseguia descer.

Só ouvi dizer....esta srª vai para a sala de operações....vai fazer cesariana.

Fiquei muito assustada mas tudo correu bem, graças a deus.

O meu kuka nasceu às 19h26m, prontinho para a vida que o esperava cá fora.

O nosso inicio de vida a dois não foi facil, mas fica aqui para contar a nossa próxima etapa de quase 2 semanas na MAC.

Pré-Eclampsia

"A pré-eclampsia é caracterizada por tensão arterial elevada (hipertensão) acompanhada pela eliminação de proteínas pela urina (proteinúria) ou de retenção de líquidos (edema) que ocorre entre a 20.ª semana de gravidez e o final da primeira semana depois do parto. A eclampsia é uma forma de pré-eclampsia mais grave, que provoca convulsões ou coma.
A pré-eclampsia verifica-se em 5 % das mulheres grávidas. É mais frequente nas primeiras gravidezes e nas mulheres que já têm a tensão arterial elevada ou que sofrem de um problema nos vasos sanguíneos. A eclampsia surge em 1 de cada 200 mulheres que têm pré-eclampsia e, em geral, é mortal, a menos que seja tratada com rapidez. No entanto, desconhecem-se as causas da pré-eclampsia e da eclampsia. O risco mais importante da pré-eclampsia é o desprendimento prematuro da placenta da parede uterina.
Na pré-eclampsia, a tensão arterial é superior a 140/90 mmHg, aparece edema na cara ou nas mãos e são detectados valores anormalmente elevados de proteínas na urina. Também se considera que tem pré-eclampsia uma mulher cuja tensão arterial aumenta consideravelmente, mas mantém-se abaixo dos 140/90 mmHg durante a gravidez.
Os recém-nascidos de mulheres pré-eclâmpsicas têm 4 a 5 vezes mais probabilidades de ter problemas pouco depois do parto do que os de mulheres que não sofram dessa doença. Os recém-nascidos podem ser pequenos porque a placenta funciona mal ou porque são prematuros.
Tratamento
Ao contrário da tensão arterial elevada (hipertensão), a pré-eclampsia e a eclampsia não respondem aos diuréticos (fármacos que eliminam o excesso de líquido) nem às dietas de baixo teor em sal. Aconselha-se a mulher a que consuma uma quantidade normal de sal e que beba mais água. O repouso na cama é importante. Em geral, também é aconselhada a virar-se sobre o lado esquerdo, visto que assim é exercida menor pressão sobre a grande veia do abdómen (veia cava inferior), que devolve o sangue ao coração, e melhora o fluxo sanguíneo. Em certos casos, pode ser administrado sulfato de magnésio por via endovenosa para fazer descer a tensão arterial e evitar as convulsões.
Em caso de pré-eclampsia ligeira, acamamento pode ser suficiente, mas a mulher deverá consultar o seu médico de 2 em 2 dias. Se não melhorar com rapidez, deve ser hospitalizada e, se o problema continuar, o parto deve ser provocado quanto antes.
Uma mulher que sofra de pré-eclampsia grave deve ser hospitalizada e permanecer na cama. O facto de administrar líquidos e sulfato de magnésio por via endovenosa muitas vezes alivia os sintomas. Em 4 a 6 horas a tensão arterial costuma baixar até atingir valores normais e pode-se proceder ao parto sem correr nenhum risco. Se a tensão arterial continuar alta, são administrados mais fármacos antes de se tentar provocar o parto.
Uma importante complicação da pré-eclampsia e da eclampsia graves é a síndroma HELLP, que consiste no seguinte:
Hemólise (destruição de glóbulos vermelhos);
Aumento dos enzimas hepáticos (liver), que indicam lesão hepática;
Baixa (low, em inglês) contagem de plaquetas, o que indica uma deficiente capacidade de coagulação do sangue (um problema potencialmente grave durante e depois do parto).
A síndroma HELLP é mais provável que apareça quando se atrasa a instituição do tratamento da pré-eclampsia. Se surgir a síndroma, deve-se fazer uma cesariana, o método disponível mais rápido, a não ser que o colo uterino esteja suficientemente dilatado para permitir um rápido nascimento pela vagina.
Depois do nascimento, controla-se exaustivamente a mulher para detectar sinais de eclampsia. Uma quarta parte dos casos de eclampsia acontece depois do parto, em geral nos primeiros 2 a 4 dias. À medida que o estado da mulher melhora de forma gradual, é incentivada a caminhar um pouco. Mesmo assim, pode ser-lhe administrado um sedativo suave para controlar a tensão arterial. A hospitalização pode durar de poucos dias a algumas semanas, conforme a gravidade da doença e suas complicações. Mesmo depois de ter sido dada alta, é possível que a mulher tenha que tomar medicamentos para reduzir a tensão arterial. Em geral, deve consultar o médico, pelos menos de 2 em 2 semanas durante os primeiros meses depois do parto. A sua tensão arterial pode, no entanto, manter-se elevada durante 6 a 8 semanas, mas, se se mantiver alta durante mais tempo, talvez a sua causa se deva a outro problema e não à pré-eclampsia."


Manual Merck, Edição de Saúde para a Familia

A minha gravidez

Foi no dia 25 de Maio que soube que ia ser mãe. Este dia vai ser inesquecivel para nós os dois, até porque não estavamos à espera que fosse para já.
Passamos o dia cheios de entusiasmo a pensar se realmente seria verdade.
Nesse dia fomos logo dar a novidade aos nossos pais...os amigos ficaram para mto mais tarde, até porque não sabiamos como ia correr.
Passei uma gravidez magnifica. As ecografias estavam optimas e tudo estava a correr dentro dos conformes.
Continuei a dar as minhas aulinhas, sempre aos pulos e a correr de um lado para o outro.
Às 22 semanas fomos fazer a 3ª eco e como já esperavamos (intuição de grávida), era um menino iupppiiii!!!!!
Por volta das 28 semanas as coisas começaram a complicar-se. Eu nao me sentia mal, fazia a minha vida como fazia antes, mas a minha tensao e o resultado das analises, não identificavam o mesmo.
Começei a ser seguida na MAC, porque a minha médica é de lá, porque a tensão arterial estava cada vez mais alta.
Todas as semanas tinha consulta na maternidade, e as coisas andavam estáveis, dentro da situação que me encontrava. A médica dizia para parar e descansar mas como o dinheiro fala mais alto, e eu sentia-me bem, fui continuando a dar aulas.
Às 36 semanas, fui a uma consulta de rotina, como ia todas as semanas, e já não voltei para casa. A minha tensão estava a 110/160. Foi-me diagnosticado uma PRÉ-ECLAMPSIA.
Com muito esforço, e obrigação fiquei internada na MAC.......